Amazonas
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O turismo no Amazonas é tão rico quanto à Floresta Amazônica, que ocupa a maior parte do imenso território do estado. Nos mais de 1,6 milhão de km² do Amazonas o forte é o ecoturismo, por conta da própria floresta e dos muitos parques localizados nela e também dos rios que cortam o estado, como o Amazonas, o Negro e o Solimões.
Mas, não é apenas o ecoturismo que leva os viajantes a conhecer o maior estado brasileiro. Manaus é bem urbanizada, mas ao mesmo tempo exótica. Preserva na sua arquitetura muito da história local, além das influências indígenas e estrangeiras.
E em Parintins, o turismo é para ver o espetáculo folclórico do Boi Bumbá, um desfile que conta a história do boi sempre nas versões diferentes dos rivais Garantido e Caprichoso. Além de hotéis de selva, da observação e contato com animais, do artesanato e da culinária exótica e do pico mais alto do Brasil.
Quer saber mais sobre o turismo no Amazonas? Veja neste artigo os links para todos os posts sobre Amazonas com dicas dos pontos turísticos, curiosidade e tudo sobre o que fazer no estado.
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*Fonte: Wikipédia.
A região onde hoje é o estado do Amazonas foi descoberta pelo explorador espanhol Francisco de Orelhana. Por volta de 1541, ele percorreu toda a extensão do Rio Amazonas, que é o maior e mais largo rio do mundo. Segundo a lenda, a expedição foi atacada por um grupo de índias guerreiras.
Embora nunca tenha sido comprovado esse ataque, foi por causa dessas índias, chamadas por ele de Las Amazonas, que o rio e, mais tarde, o estado receberam esse nome. Pode não ser verdade, mas acho uma lenda bacana.
Como citei no começo, a maior parte do gigante estado (que é 5 vezes maior que a Alemanha e também maior que França, Espanha, Suécia e Grécia juntas) é ocupada pela Floresta Amazônica, onde há muitas tribos indígenas e comunidades ribeirinhas. O clima é quente e chuvoso o ano inteiro.
Apesar das constantes notícias de desmatamento na região, tudo é tão bonito que o estado foi premiado como Melhor destino verde da América Latina, em 2009, em uma pesquisa realizada pela World Travel Market, agência da Inglaterra. E, em 2013, Manaus ficou em 7º lugar entre os melhores destinos do Brasil em pesquisa do site TripAdvisor.
A Floresta Amazônica se destaca como um dos principais locais onde é possível observar belezas naturais em todo o planeta.
A capital do Amazonas cresceu muito, em desenvolvimento urbano e em população, por volta de 1890, por conta da exploração da borracha. A economia da cidade se consolidou com a criação da Zona Franca de Manaus, que facilitou a importação e exportação de produtos, sobretudo os produzidos na região.
Com isso, a cidade continuou crescendo e ostenta a 6ª posição entre as cidades mais ricas do país.
Entre os seus pontos turísticos, o mais famoso é o Teatro Amazonas. Inaugurado em 1896, na época de ouro da exploração da borracha, é um dos mais importantes teatros brasileiros. Foi tombado como Patrimônio Histórico em 1966 e faz parte da lista de 7 maravilhas brasileiras. Além de ser o cartão-postal da cidade.
De estilo renascentista com detalhes ecléticos, o teatro comporta 701 pessoas. Sua cúpula tem 36 mil peças de escamas em cerâmica que vieram da França. O local, além de muitas óperas, já recebeu diversos shows de cantores e bandas nacionais e internacionais.
Outros pontos turísticos de Manaus são a região portuária; o Palácio da Justiça; o Museu do Seringal; a praia de Ponta Negra (que não é aconselhável para banho); o Bosque da Ciência; o encontro das águas do Rio Negro com o Solimões;
A Praia da Lua, a Cachoeira de Iracema, o Parque Ecológico do Lago Janauari, o parque urbano Sumaúma; a praia fluvial de Tupé; e ainda nadar com os botos e curtir a exótica culinária local, com ingredientes encontrados apenas naquela região.
Assim como Manaus, a cidade de Parintins é famosa entre os brasileiros e fica mais ainda no mês de junho, quando acontece uma das maiores festas do país: o Festival Folclórico de Parintins, que visa preservar o folclore e a cultura amazônica.
Nesse espetáculo, realizado no Bumbódromo da cidade durante 3 dias, acontece um duelo entre as escolas representadas pelos bois Garantido (vermelho e branco) e Caprichoso (azul e branco) há muita música, alegorias e, claro, a história do folclore do boi Bumbá.
Mas não é apenas no período da festa que a “rivalidade” aparece. Os moradores, torcedores fanáticos, pintam suas casas da cor da escola preferida e evitam a cor da rival. É assim também nos comércios que, às vezes, tentam misturar as cores para agradar os dois, mas não funciona muito bem.
Além da festa, que atrai mais de 65 mil viajantes todos os anos, a cidade tem vários lagos; você também pode passear na Orla do Rio Amazonas; visitar o mercado Municipal e o Curral dos Bois; o Bumbódromo. Além da Vila Amazônica, que foi o berço da imigração japonesa na região e tem várias trilhas e cachoeiras.
E da Serra de Parintins (ou da Valéria) que tem uma linda vista da região. Mas, cuidado, foi nesse lugar que em 1980 viram o “chupa-chupa” um monstro meio-alienígena e meio-vampiro (risos).
Confira dicas de hotéis em Parintins, ideais para curtir de perto o festival.
O Amazonas possui diversos parques nacionais e estaduais que ajudam a preservar a biodiversidade local e ainda são ótimos lugares para trilhas, esportes de aventura e tudo mais que o ecoturismo amazônico pode oferecer.
Entre os parques nacionais estão o do Jaú, que é considerada a 4ª maior reserva floresta do país e o 3º maior parque do mundo com floresta úmida. Ele corta o Amazonas e Roraima, passando por 9 municípios. O Parque de Anavilhanas possui diversas ilhas fluviais e serve de base para ações de educação ambiental e turismo sustentável, e onde você pode nadar com botos.
E os parques Amazônia e do Pico da Neblina, onde fica o ponto mais alto do Brasil, que leva o nome por conta da constante neblica no seu pico, com quase 3 mil metros de altura. O Pico da Neblina fica na fronteira com outro país da América do Sul, a Venezuela e, para entrar no parque é preciso autorização do instituto que conserva o local.
O Rio Guaporé é um dos mais belos do Amazonas, pertencente ao estados de Mato Grosso e Rondônia, além de fazer fronteira com a Bolívia.
A região conta ainda com os parques estadual de Nhamundá (em Nhamundá); Serra do Aracá (em Barcelos); Rio Negro Setor Norte (Novo Airão), onde há ruínas e sítios arqueológicos; Rio Negro Setor Sul (entre Manaus e Novo Airão). E ainda a cidade de Presidente Figueiredo, cheia de grutas, cachoeiras e “casa” dos esportes radicais no Amazonas.
Você já deve ter ouvido falar que a Amazônia é o pulmão do mundo, mas acredito que apenas quando chegar ao Amazonas e sentir o ar puro, se deparar com a grandeza da floresta, a “braveza” dos rios e as muitas lendas sobre animais folclóricos você entenderá o que dizem.
E, mais do que isso, irá achar que além do pulmão, o estado é coração do mundo uma vez que tanta diversidade de fauna, flora, alimentos e histórias, só pode ser o que move o nosso planeta. E isso vai te fazer ter vontade de explorar o estado inteiro e até esquecer de que ele é gigante e não dá para conhecê-lo de uma só vez.
No Amazonas você pode fazer o ecoturismo, conhecendo rios, a floresta, grutas, cachoeiras, picos; o turismo de aventura, em trilhas, mergulhos, expedições para ter contato com animais; folclórico; histórico, conhecendo as tribos mais antigas do país ou a história da exploração da borracha; ou mesmo gastronômico.
Enfim, são muitos “turismos” em um estado só, mas a reação é única: você irá se surpreender!