Se você está planejando sua viagem à Polônia, certamente já ouviu falar de Auschwitz-Birkenau. O local, que abrigou o campo de concentração e extermínio mais conhecido no mundo, é também o ponto mais visitado no país.
Viajantes do planeta inteiro se deslocam para se aprofundar neste período da história que ficou marcado como um dos mais terríveis da Europa. Certamente foi inesquecível visitá-lo, por isso descrevo esse passeio com imprescindível em qualquer roteiro pela Polônia.
Para quem deseja ter uma ideia do que vai encontrar, neste artigo mostro onde fica o local, a história do campo de concentração de Auschwitz e sugestões de tours que podem facilitar a sua visita.
Só lembrando que o local não é um destino para visitar como os demais atrativos de um país.
Deve-se, sobretudo, respeitar o espaço e as horripilantes memórias que esse lugar guarda. Tenha atenção com as fotos e vídeos que fará e prefira o silêncio e uma postura mais reflexiva durante a visita.
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Neste artigo você vai ver:
História de Auschwitz-Birkenau
Todo o complexo de Auschwitz foi aberto em 1940 pela Alemanha com o objetivo de ser um centro de detenção para presos políticos poloneses. Está localizado na cidade de Oświęcim, que na época, no início da Segunda Guerra Mundial, havia sido dominada pelos nazistas e mudou de nome.
A distância entre Auschwitz e Cracóvia é de 69 km; enquanto que a capital Varsóvia está mais distante: a 323 km do campo de concentração. Por essas e outras é que o local está no topo da lista dos lugares turísticos perto de Cracóvia.
Com o tempo, o local passou a receber outros grupos considerados “inimigos” pelo governo nazista: indivíduos de etnias ciganas, como Roma e Sinti, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos e, principalmente, judeus. Auschwitz II foi construído um ano depois, a poucos quilômetros de distância.
Embora tenha uma área maior, era em Auschwitz I que se localizava o centro administrativo do campo de concentração e extermínio. Foi somente com o avanço das tropas soviéticas que oficialmente o campo foi desativado no final da Segunda Guerra, em 1945.
Na ocasião, boa parte dos comandantes nazistas, já prevendo a derrota, haviam abandonado o local e destruído muitos documentos. Em relação aos procedimentos de chegada, ao entrar em Auschwitz, era feita uma triagem. Os mais fortes e hábeis eram levados para os campos de trabalho forçado.
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Pessoas idosas e com dificuldades motoras, assim como muitas crianças, eram sentenciadas à morte de imediato. Todos os prisioneiros eram destituídos de seus pertences e obrigados a usar uniforme. A visita em Auschwitz I é iniciada pelo portão onde está a icônica frase “Arbeit Macht Frei” (o trabalho liberta).
O local está dividido em 28 blocos e, em cada setor, estão demonstrados parte da rotina dos prisioneiros. No bloco 5, por exemplo, estão expostos centenas de objetos pessoais, como óculos, sapatos e malas confiscados pelos nazistas, assim como a vestimenta listrada dos prisioneiros.
Mais adiante, no bloco 7, é possível ver as condições desumanas que viviam, onde inúmeras pessoas dividiam simples beliches e fenos para dormir. Um dos mais atrozes certamente é o bloco 11, conhecido como “bloco da morte”; nesta área, há uma parede para onde eram encaminhados prisioneiros ao fuzilamento.
Outro prédio de relevância é o de número 10, onde eram realizados experimentos pelos médicos nazistas; no mais famoso deles, Josef Mengele, injetava substâncias e conduzia terríveis procedimentos em crianças, mulheres grávidas, entre outros.
Em especial, Mengele tinha fascínio por gêmeos e, por isso, irmãos são comumente vistos nas imagens – muitas delas perturbadoras – expostas neste pavilhão. Passando para Birkenau, a primeira visão que se tem é de uma extensa trilha de trem adentrando um imenso portão.
Era por esse caminho que chegavam os vagões repletos de indivíduos de diferentes nacionalidades, idade e gênero, detidos pelas tropas nazistas. Muitos não tinham ideia para onde estavam sendo levados; outros nem chegavam com vida ao destino final, devido às condições insalubres do transporte.
A triagem era feita ali mesmo e os que não eram considerados aptos para o trabalho, eram direcionados para os crematórios e câmaras de gás. Diferentemente de Auschwitz I, Birkenau (Auschwitz II) não possui tantas exposições, mas uma grande área aberta.
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Cerca de 1,1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau e estima-se que 90% das mortes ocorreram em Birkenau. Isso representou mais do que a morte de todos os americanos e britânicos juntos durante a Segunda Guerra.
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Curiosidades de Auschwitz-Birkenau
Ainda que a história de Auschwitz seja amplamente difundida, há alguns interessantes fatos que não são de conhecimento comum.
Segundo dados oficiais, ocorreram 928 tentativas de fuga dos campos de concentração e extermínio, sendo que a maior parte deles foi composta por prisioneiros do sexo masculino.
Desse total, apenas 196 tiveram êxito; do restante, a maior parte foi capturada e levada de volta para os campos. Apesar da gigantesca estrutura, havia pouco conhecimento sobre os centros de trabalho forçado e morte geridos pelo governo nazista.
O fim de Auschwitz-Birkenau, em 1945, teve um importante personagem, desconhecido por muitos. Witold Pilecki foi um oficial do exército polonês que se “voluntariou” a entrar em Auschwitz para coletar informações sobre as atrocidades que aconteciam no local.
Com uma identidade falsa, ele foi detido por soldados nazistas em uma manifestação e levado ao complexo como prisioneiro.
Durante os dois anos em que esteve infiltrado, criou o grupo de resistência chamado ZOW e passou informações ao serviço de inteligência polonês tentou distribuir comida e roupas para os outros prisioneiros.
Outro fato curioso é que o complexo de Auschwitz era maior do que muitos imaginam e, para além de Auschwitz-Birkenau, existia uma outra parte chamada de Auschwitz III – Monowitz, localizada em Monowice, cidade bem próxima aos outros dois campos.
Ela era parte de um complexo industrial de fabricação de borracha sintética, para onde muitos prisioneiros eram transferidos para trabalharem forçadamente. O italiano e judeu Primo Levi, que é autor de famosos livros sobre o Holocausto, foi um sobrevivente de Monowitz. Confira outras curiosidades da Polônia.
Embora pareça muito improvável, o Brasil tem uma relação direta com o destino do mais famoso médico nazista: Josef Mengele. Depois de fugir da Europa e passar pela Argentina, o alemão passou os últimos anos de sua vida no território brasileiro, mais precisamente no estado de São Paulo.
Sua identidade só foi descoberta muitos anos depois. Autor de experimentos desumanos, a ossada de Mengele permaneceu décadas no IML por não ter sido repatriado. Em 2017, a faculdade de medicina da Universidade de São Paulo conseguiu autorização para utilizar o material nos cursos de medicina forense do instituto.
Existem fotos, documentos e relatos de sobreviventes; ainda assim, existem aqueles que insistem em afirmar que este genocídio não existiu.
Por conta disso, tornou-se crime negar o Holocausto em países como: Alemanha, Polônia, República Tcheca e França; ambos consideram que negar as inúmeras barbaridades acometidas nessa época não eram liberdade de expressão e deve ser tratado com sanções.
No Brasil, o ato está sujeito a penalidades. No início dos anos 2000, o autor Siegfried Ellwanger foi condenado a 2 anos de prisão (posteriormente revertido em prestação e serviços comunitários) pela publicação de um livro que acusava a não existência do Holocausto.
Visita a Auschwitz Birkenau
Visitar Auschwitz-Birkenau é certamente uma experiência densa, mas também de muita reflexão e aprendizado. Por conta disso, é muito importante lembrar que aquele foi um lugar onde muitas mortes ocorreram e que a conduta de quem passa pelo local deve ser a mais respeitosa possível.
O excesso de selfies e fotos em situações inapropriadas fizeram com que a organização do Museu Auschwitz lançasse algumas campanhas para a conscientização dos visitantes quanto ao propósito do local.
Já a manutenção do memorial de Auschwitz é uma tentativa de preservar este episódio da história vivo na memória da sociedade para que algo semelhante não volte a ocorrer.
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E você, deseja incluir Auschwitz-Birkenau no seu roteiro? Já esteve na Polônia e tem alguma experiência para compartilhar? Deixe sua resposta nos comentários!
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