Peru
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O turismo no Peru, na América do Sul, faz dele um país com imensa mistura de tradições e culturas, que começou a acontecer bem antes da colonização espanhola no século XVI.
A miscigenação de povos e etnias indígenas foi o resultado de uma sucessão de civilizações andinas, que culminou na instauração do Império Inca, o maior das Américas antes do aparecimento dos europeus.
Essa miscigenação deixou um rico acervo para os historiadores e, consequentemente, uma grande oportunidade para o aparecimento do turismo no Peru, que começou a se desenvolver na década de 90, com a estabilização da economia e construção de uma infraestrutura turística.
Fora isso, o território peruano foi abençoado com paisagens pitorescas, desertos, montanhas e a Floresta Amazônica, o que também ajudou muito no desenvolvimento do turismo.
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*Fonte: Wikipédia
O Peru todo é um prato cheio para quem gosta de viajar, literalmente. Tudo bem que Machu Picchu é o ponto turístico mais procurado do Peru e um dos mais populares em todo o mundo, mas existem muitos outros lugares para se encantar.
Cusco, considerada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, e Lima, a capital e principal cidade que chama a atenção por sua arquitetura colonial.
Também é cada vez mais forte o interesse pela gastronomia peruana. A culinária local ganhou notoriedade devido à presença de imigrantes japoneses e europeus, que adaptaram suas receitas utilizando o que encontravam nos mercados locais.
Sem contar que há muitos alimentos só encontrados no país e outros com características bem diferentes por conta da altitude. Não deixe de provar o ceviche, acompanhado por algum drink elaborando com pisco, a bebida destilada local.
Não é à toa que o Peru é um dos países mais visitados das Américas e está na lista de lugares para lua de mel na América do Sul. O país oferece ao visitante a possibilidade de ter um belíssimo contato com a natureza, provar excêntricos sabores e descobrir séculos de uma cultura única e sem igual.
Neste artigo você conhece os atrativos turísticos do Peru com lugares para ir além de Machu Picchu.
Como as misteriosas Linhas de Nazca, no sul do país, é um conjunto de geóglifos localizado entre as cidades de Nazca e Palpa, cerca de 400 quilômetros ao sul de Lima.
Em 1994, os “desenhos” foram considerados Patrimônio Mundial pela Unesco, e apesar de haverem estudos divergente sobre sua interpretação, somente apreciar sua dimensão é uma experiência alucinante. Quem sabe um passeio de balão?
O oásis da América do Sul, está localizado a 310 quilômetros de Lima e a 10 minutos da cidade de Ica, pequena cidade à costa do Pacífico. A melhor maneira de se chegar até Huacachina é de ônibus partindo de Lima.
Se trata de uma pequena lagoa rodeada por belas palmeiras e imensas dunas de areia. O local, que mais parece uma miragem no meio do deserto, é visitado por milhares de turistas que procuram tanto descanso nos spas e hotéis em volta da lagoa como passeios de buggy na areia, esportes como sandboarding e caiaque.
Aproveite para conferir dicas dos melhores passeios no Peru.
Localizada a aproximadamente 1,3 mil quilômetros via terrestre da capital Lima, Puno também pode ser alcançada das cidades de Cusco (389 quilômetros) e Arequipa (285 quilômetros).
A cidade está repleta de museus, templos, igrejas e monumentos, mas é a natureza exuberante que chama atenção da região. O lago Titicaca, mais alto do mundo e repleto de lendas que envolvem o início do Império Inca, possui diversas ilhas naturais e artificiais, locais de moradia dos nativos e de diversas espécies da fauna peruana
Arequipa fica localizada a 1 mil quilômetros da capital peruana. É possível visitar muitos lugares como suas planícies, vales e cânions, que são atrações que considero imperdíveis.
As igrejas, museus e monumentos dividem atenção com as belezas naturais pouco afastadas da cidade, tendo como principal ponto de visitação o vulcão Misti, localizado a 20 quilômetros do centro da cidade com mais de 5 mil metros de altitude.
No Peru o período de seca vai de abril até outubro e o de chuvas segue de novembro até março. Para o maior destino turístico do país, Machu Picchu, sugiro o inverno: junho, julho e agosto.
Se puder escolher, deixe o mês de julho de fora pois as férias podem lotar mais as atrações turísticas. Se escolher junho, lembre-se da Festa do Sol em Cusco, que acontece no dia 24.
Caso sua viagem ocorra no período mais molhado, prepare-se para pegar muito nebulosidade no Vale Sagrado, o que pode atrapalhar um pouco a vista das ruínas, além de dificultar as trilhas.
Lima, a capital do Peru é uma grande metrópole com pontos turísticos são repletos de tradições, belezas naturais, cultura, além da rica gastronomia do país.
Os principais pontos turísticos de Lima são o belo Centro Histórico, o Museo del Oro de Lima, o Museo de Arte de Lima (MALI), o Malecón (um muro decorado com pastilhas coloridas próximo a costa), entre outros.
Para quem vai ficar em Lima, é importante saber como se locomover em Lima e ir do aeroporto ao centro, onde comer em Lima, com dicas de comidas típicas e dos melhores restaurantes e ainda as os bares e baladas em Lima.
A cidade de Cusco foi capital do Imperial Inca e que traz herança também dos espanhóis, é hoje destino de milhares de mochileiros e turistas do mundo todo.
Embora, a maioria vá para lá por ser ponto de partida para visitar Machu Picchu, já que é de onde saem os trens para a cidade perdida dos Incas, Cusco também tem muitas atrações, encantos, mistérios, ruínas e história.
Cusco foi declarada Patrimônio Cultural da Unesco em 1983 e, por si só, já valeria a viagem. Entre os principais atrativos turísticos de Cusco estão o Mercado de San Blas.
As ruínas de Sacsayhuaman, a forma a mais importante construção Inca das proximidades de Cusco. Foi erguida com motivos religiosos e de defesa. Suas pedras gigantescas (pesam de 100 a 300 toneladas e podem medir até 8 metros) se encaixam perfeitamente uma sobre as outras e chamam a atenção de qualquer um.
Muitas das pedras mais leves e de menor tamanho foram retiradas do local original pelos espanhóis para construção de igrejas e edificações na cidade. Possui ainda um mirante em que é possível avistar toda a cidade de Cusco.
São atrações da cidade a Qenqo, que foi construída para abrigar rituais religiosos, como cerimônias de mumificação dos Incas, sacrifícios de animais e cerimônias de fertilidade. Também era usada para observação astronômica.
Além de pontos turísticos como Pukapukara, que foi construída para servir de fortaleza e controle de acesso à cidade de Cusco. Como é o único local em que as pedras estão irregulares e não se encaixam de forma perfeita como os demais sítios arqueológicos, faz os historiadores suporem que foi erguida às pressas ante uma ameaça iminente.
E em Tambomachay, o Templo das águas, você poderá ver um exemplo claro de como os Incas tinham conhecimento e tecnologia para distribuição de água para diversos setores da cidade.
Para organizar sua viagem, veja onde ficar em Cusco. Pesquise sobre dicas dos melhores bairros e hotéis para se hospedar na cidade. Tão importante quanto onde se hospedar, é saber onde comer em Cusco.
Conheça as comidas típicas, os melhores bares e restaurantes de Cusco. Em relação aos pratos típicos, o primeiro prato que vem em mente é o Ceviche.
Machu Picchu é o sonho de muitos viajantes e, por isso, é um destino que está sempre cheio de gente. Por isso, é importante conhecer os pontos turísticos e saber o que fazer em Machu Picchu.
Para se planejar, veja como chegar em Machu Picchu, no Peru: dicas de trem, guia e a pé.
Por ser um destino concorrido, é preciso tomar cuidado com o planejamento da viagem, pois todo esse desejo pode acabar em decepção. Talvez com as dicas, você possa evitar algumas chateações.
Isso não quer dizer que as ruínas não sejam incríveis e que devem ser visitadas. É que toda a viagem, do começo ao fim, promete muita diversão, porém, as circunstâncias da visita a Cuzco e Machu Picchu acabaram me dando motivos para não gostar. Enfim, fica o aprendizado de um dos nossos colunistas para você entender.
E atenção: não se esqueça o esforço físico pode causar tonturas e dor de cabeça, devido ao baixo nível de oxigênio causado pela altitude.