Phnom Penh

Phnom Penh

O turismo em Phnom Penh é um mergulho na cultura e na triste história da civilização Angkor, que passou muitos anos sob o regime comunista Khmer Vermelho.

Por outro lado, viajar para Phnom Penh é conhecer um lugar com paisagens maravilhosas, templos suntuosos e outros atrativos e não apenas na capital do Camboja, mas em todo o país.

Toda essa diversidade, deixa o roteiro de viagem por Phnom Penh ainda mais interessante e bonito. E, por isso, o Camboja é um dos destinos turísticos mais visitados do Sudeste Asiático.

Quer saber mais sobre o turismo em Phnom Penh? Neste artigo você conhecerá os principais pontos turísticos, clima, moeda, idioma e tudo para montar seu roteiro para a capital do Camboja.

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Informações sobre Phnom Penh

Turismo em Phnom Pehn
Grande portão de Phnom Penh | Foto: Kiensvay, via Wikimedia Commons.

Phnom Penh é a capital e cidade mais populosa do Camboja, com mais de 2,2 milhões de habitantes. Fica às margens do Rio Mekong e do lago Tonle Sap.

É também o centro financeiro, corporativo, econômico e político do país, além de uma das 4 cidades com estatuto de província. Se tornou a capital do país na época da colonização francesa (a partir de 1863).

Ainda na década de 1920 ficou conhecida como a Pérola da Ásia, por conta das belezas naturais, que fazem de Phnom Penh junto com Siem Reap e Sihanouk Ville destinos turísticos globais e os mais importantes do Camboja.

A história de Phnom Penh

Dicas de viagem para Phnom Pehn, no Camboja
Ruínas da civilização Angkor | Foto: Baldiri, via Wikimedia Commons.

A cidade foi fundada em 1434 a partir da lenda de Old Lady Penh, uma mulher que cortava lenha e encontrou uma árvore koki flutuando no lago com estátuas de Buda e Vishnu. Esse acontecimento foi entendido como uma benção.

Assim, a cidade foi batizada de Phnom (morro ou colina) Penh, em homenagem a mulher.

Ao longo da sua história foi sede do reino Khmer e capital por 73 anos, sendo abandonada por 360 anos, reconstruída e depois deixou de ser capital e voltou a ser por diversas vezes.

Foi colonizada por franceses (era chamada de Indochina Francesa), japonenses e portugueses, saqueada e invadida por tailandeses e depois por japoneses, na 2ª Guerra Mundial.

Mas, seu capítulo mais triste começou na Guerra do Vietnã (1955 a 1975), quando se tornou o Centro de Operações do Regime Khmer Vermelho.

Após a guerra, o regime comunista governou o país durante 4 anos. Nesse período, exterminou cerca de 3 milhões de pessoas, começando pelos intelectuais, professores e médicos, fechou escolas e cortou suprimentos da população.

Muitos morreram de fome e de doenças. Com a expulsão dos governantes do regime, a cidade foi reconstruída com a ajuda de vários países.

Vista aérea de Phnom Penh
Vista aérea de Phnom Penh.

O clima de Phnom Penh é tropical com períodos secos e úmidos, sendo coordenados pelas monções asiáticas. Neste artigo, explico como funcionam as monções asiáticas. A temperatura varia ao longo do ano entre 18 e 38°C.

Por lá o idioma oficial é o khmer e a moeda o riel. Para telefonar para o país, você deve usar o código telefônico 855 para o Camboja e 23 para Phnom Penh. O fuso horário da cidade é de +10 horas em relação ao horário de Brasília, ficando +9 horas durante o horário de verão brasileiro.

Para viajar para o país é necessário visto de turismo, mas como não há consulado do Camboja no país, você pode solicitá-lo pela internet e retirar na chegada ao país, ou solicitar na fronteira terrestre ou mesmo no aeroporto internacional. Além disso, precisa de passaporte válido e vacina contra febre amarela.

Passeios e pontos turísticos

Roteiro de 7 dias no Camboja
Palácio Real do Camboja.

A maior parte dos pontos turísticos de Phnom Penh está ligado ao período do regime comunista Khmer Vermelho. Fiz o artigo contando a triste história de Phnom Penh, onde destaco alguns dos principais pontos e também dicas de hospedagem e gastos.

Entre os mais marcantes estão o Killings Fields, que eram os campos de extermínio do Khmer. E a Prisão S-21, que antes do regime comunista era uma escola. Muitas das salas de tortura e celas ainda tinham as lousas na parede da época que o prédio era uma unidade escolar.

Além do Palácio Real do Camboja, construído no século 19, e as Silver Pagodas, que estão perto dele; do Museu Nacional do Camboja, que tem um grande acervo sobre o povo khmer co o esculturas, cerâmicas; o Monumento da Independência.

Outros atrativos são as orlas do lago Tonle Sap e do Sisowath Quay, onde está o templo Ounalom Pagoda. A noite, você deve visitar o Night Market, um mercadão a céu aberto que vende de tudo.

Roteiro de 5 dias no Camboja
Templo budista em Killing Fields | Foto: Timgray200, via Wikimedia Commons.

Viajar para a capital do Camboja nos faz ter diversos tipos de sentimentos ao mesmo tempo. Por um lado você se encanta com a beleza da cidade e as ruínas da cidade antiga e se alegra ao conhecer a cultura e a população.

Por outro dá uma certa tristeza ao saber da história do país e de tudo o que a população passou nos poucos anos de regime comunista, além de muita curiosidade em ver como eles se recuperaram e como a população enxerga sua própria história.

Tudo isso deixa o Phnom Penh ainda mais fascinante. Veja o meu álbum de fotos e imagens do Camboja que você deve começar a entender.

Killing Fields

Turismo no Camboja
Monumento em homenagem aos mortos em Killing Fields.

Os principais pontos turísticos de Phnom Penh, infelizmente estão relacionados ao regime comunista conhecido como Khmer Vermelho, que exterminou entre 2 e 3 milhões de pessoas durante a década de 70, com a intenção de eliminar a desigualdade social e reviver bons tempos do passado.

Para conhecer os principais pontos de interesse, como os Killing Fields e a prisão S-21, basta conversar com qualquer motorista de tuk-tuk, aqueles taxis bastante comuns na Ásia. Todos irão oferecer um tour de 1 dia, que custa entre 12 e 15 dólares, dando o direito de utilizar o veículo por todo o dia.

As prisões do regime Khmer Vermelho – S-21

Phnom Penh
S-21 – Presídio em escola do Camboja.

Um dos ataques mais fortes à sociedade, foi o extermínio de médicos, advogados, professores, intelectuais e toda a população com estudo. Os líderes do Khmer Vermelho sabiam que esses seriam os principais obstáculos para o avanço do regime comunista. Outra ação, foi fechar as escolas e qualquer outra entidade que promovesse algum aprendizado, para facilitar o avanço do regime.

No mesmo dia da visita ao Killing Fields, fui também a uma das escolas que serviu de presídio para os opositores do regime Khmer Rouge, a prisão S-21. O mais triste e impressionante, foi ver as salas de aula, ainda com lousas na parede, sendo o mesmo ambiente de celas e salas de tortura, locais de tanto sofrimento.

Foi um dia pesado e cansativo, pois além da distância entre os lugares, fazia um forte calor. Isso foi moleza, perto da atmosfera que dominou o grupo da Stray Travel. Voltamos quase calados para o albergue, pensativos sobre o sofrimento desse povo, assassinado por um regime de seu próprio país, seu próprio sangue,

Onde ficar em Phnom Penh

Com meu projeto de dar a volta ao mundo, precisei economizar durante toda a viagem. Apesar de ser barato viajar na Asia, fiquei sempre hospedado em albergues, o que não foi diferente em Phnom Penh. Escolhi o 88 Backpackers, um dos melhores de toda a viagem. Paguei US$ 7,00 / noite, mas é possível achar opções pela metade do preço.

Orçamento de viagem em Phnom Penh

Dólares USA Hospedagem Alimentação Passeios Transporte
Phnom Penh 6,00 15,00 7,00 4,00
    • Hospedagem: gastei US$ 4,50 / dia para me hospedar no albergue;
    • Alimentação: Gastei em média US$ 15,00 / dia para comer e tomar alguns drinks durante as festas, ainda mais porque passei o réveillon na cidade;
    • Passeios: US$ 7,00 foi a taxa para entrar no Killing Fields e S-21;
    • Transporte: Como a cidade é grande, os tuk-tuks são bastante necessários. Para dividir entre 3 ou 4 amigos, dificilmente gastei mais que US$ 1,00 por corrida.


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