Escolher as 10 cidades da Europa que são imperdíveis não é uma tarefa simples, muito pelo contrário! Foi muito difícil selecionar apenas 10 entre as várias cidades que considero imperdíveis do Velho Continente.
Com muita dor no coração por deixar algumas localidades incríveis fora da lista, selecionei dez entre minhas preferidas da Europa para este artigo.
Algumas delas são grandes, super badaladas e turísticas, foco de muitos visitantes internacionais, como é o caso de Paris e Roma, por exemplo.
Outras são menores, charmosas, fora da rota tradicional, mas muito interessantes. O que todas elas têm em comum é que são lugares encantadores, cheios de coisas a descobrir e experiências para ser vividas.
Veja o mapa das imperdíveis cidades da Europa, seus pontos turísticos e principais passeios e monte seu roteiro pela Europa.
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Cidades da Europa: 10 lugares imperdíveis
- Paris, França
- Roma, Itália
- Heraklion, Grécia
- Porto, Portugal
- Budapeste, Hungria
- Viena, Áustria
- Vitoria-Gazteiz, Espanha
- Aarhus, Dinamarca
- Amsterdam, Holanda
- Vasteras, Suécia
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O que fazer nas cidades da Europa
Paris
Optei por começar a lista das 10 cidades da Europa pela Cidade Luz porque, apesar de ser um clichê, Paris é uma das cidades europeias mais lindas que já tive a oportunidade de visitar.
A primeira vez em que estive lá, havia acabado de ler o livro “O Código Da Vinci”, do escritor Dan Brown.
Meu grande objetivo era visitar os locais descritos por ele com tanta riqueza de detalhes e seguir as marcas do Meridiano de Paris, também conhecido como Linha da Rosa Arago, traçado no chão pelas ruas da capital da França. Foi uma aventura!
Nas visitas seguintes pude apreciar muito mais da cidade e da vida parisiense. Ainda hoje, depois de tantas visitas, sempre que tenho a oportunidade, escapo para lá.
Paris é uma das cidades da Europa que mais recebe turistas anualmente.
Segundo o France Convention and Visitors Bureau, a capital francesa recebeu aproximadamente 40 milhões de viajantes em 2017, batendo seus próprios recordes.
Uma senhora façanha da linda cidade! Esse número tão alto não é nada surpreendente.
La Ville Limière – apelido em francês – já foi retratada em filmes e canções e é o sonho de viagem de muita gente. Se também é o seu, vá para lá sem medo de ser feliz.
Passei por lá em diferentes estações e meses, e acredito que a melhor época para ir é na primavera, entre março e junho.
O melhor mês em Paris é maio! Faz um calorzinho gostoso e não é tão quente como nos meses de verão em Paris. Além disso, a cidade não está tão lotada e dá para aproveitar bem mais, sem encarar horas e horas de espera em todos os pontos turísticos.
A chegada para quem sai do Brasil é, normalmente, através do aeroporto Charles de Gaulle, que se localiza a mais ou menos 30 km da capital, na pequena cidade de Roissy. Quem já está nas cidades da Europa pode chegar por Orly, que fica a uns 20 km ao sul de Paris.
Ou pelo Aeroporto Beauvais, caso voe com a Ryanair. Apesar de bem mais distante – uns 90 km – vale a pena quando se pensa em economia. E, claro, tem como chegar ao centro da capital francesa de trem.
Em todos os casos, não se preocupe: os três aeroportos são bem conectados ao sistema de transporte público e tem fácil acesso a ônibus, trens e táxis.
Tudo muito tranquilo! Quando chegar na cidade, mantenha os olhos bem abertos. Cada uma de suas ruas tem charme e o que ver.
Alguns dos principais atrativos turísticos de Paris são a Torre Eiffel (claro!), o famoso Museu do Louvre, o Arco do Triunfo e a Basílica de Sacre Coeur, no envolvente bairro de Montmartre.
Mas isso não é nem de longe tudo o que a cidade tem para oferecer, veja os passeios imperdíveis para fazer em Paris.
Com tempo disponível (e orçamento, porque a cidade não é das mais baratinhas), não dá para perder a subida à Torre de Montparnasse, um show de cabaré no Paradis Latin ou no Moulin Rouge, um longo passeio pelo bairro Quartier Latin e um almoço ou jantar bem francês no restaurante Bouillon Racine, que fica por ali e muito, muito mais.
Como se não bastasse, Paris ainda tem um outro atrativo, especialmente para quem é fã da Disney ou viaja com crianças: a Disney Paris, que fica bem pertinho.
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Dá para ir com um ônibus especial ao redor das 8 da manhã e voltar à noite, ou em trem. De ônibus se gasta uma 1h30, mais ou menos, e em trem algo ao redor dos 35 minutos. Vale demais a pena!
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Roma
A segunda da lista das cidades da Europa que você não deve perder é a belíssima Roma, a capital de um dos países mais deliciosos do Velho continente: a Itália.
É uma das cidades mais importantes na história da humanidade, em Roma se respira história e cultura.
Sendo uma das cidades da Europa mais antigas, ela permaneceu ocupada durante toda sua existência.
Considerada um dos berços da civilização ocidental, a Cidade Eterna, como é chamada pelos poetas desde os tempos da Roma Antiga, esta majestosa cidade europeia é riquíssima em lendas e mitos.
Mesmo sua fundação é contada através deles: dizem que os gêmeos Rômulo e Remo, filhos de Marte que foram amamentados por uma loba, a construíram e que a cidade recebeu o nome em homenagem a Rômulo, o primeiro rei da nova localidade.
Roma foi a capital do bravo Império Romano, a precursora do Renascentismo e até hoje é a única cidade do mundo que abriga dentro de si um país inteiro: o Vaticano, centro da fé católica. Caminhar por suas ruas de paralelepípedo é um prazer indescritível.
Fontes, templos, palacetes, edifícios antigos e muita beleza estão por todas partes. Caminhar, aliás, é uma das coisas que você deve estar preparado para fazer em Roma.
Por todo o centro histórico suas pernas são a melhor opção de transporte. Não esqueça do calçado confortável!
De novo – e quase sempre – a melhor época do ano para visitar essa cidade europeia é na meia estação, primavera ou outono.
Os meses de abril e maio são os mais indicados e os com menor índice de chuva! No outono chove com mais frequência por lá e você corre o risco de perder alguns dias da viagem por causa disso.
E eu, se fosse você, não iria no meio do verão de jeito nenhum: é quente, tem gente para todo lado e os preços sobem consideravelmente.
A chegada acontece por um dos dois aeroportos: o Leonardo da Vinci, mais conhecido como Fiumicino – voos internacionais – e o Ciampino, voos domésticos e uns poucos de outros países europeus.
Nenhum deles fica na região central e para alcançar a cidade é preciso entender como se deslocar em Roma para pegar um trem, ônibus ou táxi. Ambos ficam entre 30 e 40 minutos do centro e são muito bem comunicados.
De qualquer forma saiba como ir do aeroporto ao centro de Roma.
Quem já está nas cidades da Europa e vai passear em Roma ainda pode optar por ir para lá de trem.
Dependendo de onde se está vale muito a pena! Há um monte de monumentos turísticos em Roma importantes e maravilhosos para se visitar e vários passeios imperdíveis.
O Coliseu de Roma é um deles! Dá para fazer visita guiada ao Coliseu de dia e, algumas vezes, de noite. Super indico a visita noturna, aliás.
É absolutamente incrível! Em ambos casos, não deixe de comprar a entrada com antecedência, é bem concorrido.
Comprando o ingresso para o Coliseu, você já terá o passe para um outro ponto turístico: o Fórum romano, que se encontra na mesma área.
Lá você poderá apreciar as ruínas dos templos de Vesta e Saturno e do Arco de Septimius Severus. Bem legal mesmo!
Se você curte história, separe mais tempo para a região e visite também o Monte Palatino.
A Fontana de Trevi, uma das paradas do ônibus turístico de Roma, é outro local que merece destaque. Durante o dia tem gente por lá, apreciando as lindas esculturas e jogando uma moedinha na água para garantir o retorno à cidade, como diz a lenda.
Quem vai para lá também não pode perder uma visita ao Vaticano e, se o fôlego permitir, uma subida até o alto da cúpula de Michelangelo, na Basílica de são Pedro.
São uns 500 degraus, não é para qualquer um. Até tem um elevador, mas ele só vai até a metade do caminho e o resto precisa ir de escada mesmo.
As praças de Roma um show à parte. Minhas favoritas são a Piazza Venezia e a Piazza Navona, mas a Piazza de Spagna também é linda!
Todas são repletas de pontos de interesse e muita, muita história! Claro que há atrações para ficar pelo menos 7 dias em Roma.
Recomendo demais uma visita guiada pelas catacumbas de São Calisto (desde que você não tenha medinho!), não dá para perder uma visita (admire-se: é gratuita!) ao Panteão e um momento relaxante no parque Monte Gianicolo.
Ah! E não deixe de passear pelo Trastevere, o bairro judeu-romano. É a zona mais divertida, cheia de bares e restaurantes maravilhosos!
Heraklion
Atenas, a capital da Grécia, é muito bonita e atraente. Mas, se você quer mesmo curtir a terra de Zeus, Heraklion é uma das cidades da Europa que você não pode perder!
A cidade se localiza em Creta, uma das mais importantes ilhas da Grécia.
Nessa ilha – a maior de todas as Ilhas Gregas – está tudo do melhor que o país oferece: museus, sítios arqueológicos, mitologia, comida da boa e, de quebra, praias belíssimas! Heraklion foi fundada pelos sarracenos, os árabes muçulmanos, em 824 d.C.
Depois, esteve sobre domínio bizantino, veneziano e otomano, até finalmente ser incorporada à Grécia, em 1913.
Toda essa história deixou suas marcas na arquitetura e cultura locais. Uma beleza de se ver! Saindo de Atenas, se chega a Heraklion em menos de uma horinha de voo.
Direto para o aeroporto da cidade ou através dos outros dois que estão na ilha: os aeroportos de Chania e Sitia. É possível chegar até lá em ferry boat também, com saídas diárias da cidade de Pireu.
Uma vez por semana também há saídas desde Kasos, Milos, Rhodes e Santorini.
Quem se interessa por história vai gostar muito da visita ao Museu Arqueológico, que fica na praça central de Eleftherias.
Nele estão reunidas muitas das descobertas mais importantes dos diversos sítios arqueológicos de Creta, datados de milhares de anos. Também rolam alguns eventos com música por lá, coisa linda de se ouvir.
A dica para quem vai visitar é comprar um dos guias das peças, disponíveis na loja do museu.
Só assim para obter as informações sobre as variadas esculturas helênicas e romanas, as joias, pinturas e cerâmicas. Sem um deles, a visita se resume a xeretar tudo sem entender nada.
Não havia nenhuma oferta de tour guiado quando o visitei. Além deste museu, ainda há outros que são realmente interessantes, como o Knossos, palácio, sítio arqueológico e museu, o Museu de História Natural de Creta e o Nikos Kazantzakis.
Mas nem só de museus se faz a visita, o CretAquarium-Thalassocosmos é um local imperdível, especialmente para quem está viajando com as crianças.
Ele abriga o Instituto de Oceanografia e o Instituto de Biologia Genética. Também se pode visitar a Fortaleza de Koules, construção do século XVI que fica à beira mar.
Há também igrejas de estilos variados, os belos portos e muito mais. Outro dos atrativos desta cidade europeia é a oferta gastronômica.
A Ilha de Creta é reconhecida como uma das tradições culinárias mais antigas do mundo e quem curte provar sabores diferentes vai se esbaldar por lá.
Por último, não deixe de dar uma passadinha no Mercado Central de Heraklion.
Você pode provar o raki, a aguardente local, o famoso azeite de Creta, comprar produtos locais e tomar um café ou fazer uma refeição típica. Caminhe por tudo antes de comprar, há diferença de preços entre uma barraca e outra.
Porto
Situada na região noroeste de Portugal, Porto é a segunda cidade mais populosa do país e uma das mais importantes. De fato, ela foi a responsável pelo nome do país. E, claro, é super conhecida pelo seu maravilhoso vinho!
Há voos diretos do Brasil para Porto, mas recomendo muito ir a Lisboa – para desfrutar da cidade – e depois seguir viagem para lá. Saindo da capital portuguesa são quase 3 horas de viagem até essa, que é uma das encantadoras cidades da Europa.
A melhor maneira de chegar, para quem já está em Portugal, é pegar um trem (chamado de comboio) saindo da estação lisboeta de Santa Apolônia ou da estação Oriente.
Recomendo comprar a passagem com pelo menos uma semana de antecedência, para garantir um precinho mais camarada.
Também se pode chegar em ônibus, partindo da rodoviária de Sete Rios (perto da estação de metrô Jardim Zoológico) ou ir de avião, em apenas 50 minutos de voo.
Mas o tempo gasto em aeroportos nem chega a compensar, a menos que você consiga um low cost bem baratinho mesmo.
Neste artigo, você pode ver as opções de atrativos turísticos da cidade do Porto.
Visite a Avenida dos Aliados, a mais bonita da cidade. É nela onde se encontra a Câmara Municipal do Porto e onde acontecem vários eventos, festas, apresentações.
Bem pertinho dali está a Estação São Bento, que liga Porto a várias outras cidades de Portugal.
Mesmo que você não pretenda viajar a partir dela, vale a visita: é uma construção de ferro datada do século XIX muito bonita de se ver! Seu átrio é todo revestido com imensos painéis de azulejos pintados, bem típicos do país.
A cidade é realmente muito bonita. As Muralhas Fernandinas, que cercavam o Porto na época medieval, também podem ser visitadas e oferecem vistas de tirar o fôlego.
E, por falar em tirar o fôlego, se aguentar subir os 240 degraus da Torre dos Clérigos, você será recompensado com uma visão privilegiada da cidade toda.
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Apaixonados por livros não podem perder uma visita à Livraria Lello, uma das três mais lindas do mundo.
Quem prefere fazer compras no Porto pode visitar as várias lojas da Rua de Santa Catarina e deixar o rico dinheirinho por lá. De quebra, ainda pode curtir algum músico local tocando um fado por ali.
Adoro Mercados! Sempre os procuro e visito, em todas as cidades que vou. No Porto, o Mercado do Bolhão me impressionou bastante. Os vendedores são super simpáticos, batem o maior papo, oferecem produtos para a degustação.
E o edifício é muito bonito e rende várias fotos legais. Infelizmente, o local está fechado até 2020 para reformas. Os vendedores do mercado estão alojados no centro comercial La Vie Porto, até a conclusão das obras. Visite-os por lá!
O bairro mais tradicional da cidade e que merece, ao menos, algumas horas de visita é a Ribeira. Suas ruas estreitas, de aspecto medieval, são um show para os turistas! As igrejas também são encantadoras, em especial a Sé do Porto e a Igreja de São Francisco.
Quem prefere atividades mais “mundanas” vai apreciar muito conhecer as Caves do Vinho do Porto, que ficam bem pertinho, do outro lado do rio Douro.
E, como se não bastasse, Porto ainda tem praias! Por fim, se você quer curtir uma balada, parta para as Galerias de Paris. São vários bares e casas noturnas por lá.
Budapeste
Antes de ir a Budapeste, uma amiga húngara me disse que quem vai para lá deixa uma parte de sua alma. Me inclino a concordar.
Não se trata apenas de uma das cidades da Europa com maior encanto, mas também de um lugar apaixonante, de gente simpática, educada e sorridente, que adora receber visitantes.
Apesar do húngaro – o idioma, não o povo! – ter sido definido por Chico Buarque como “o único idioma que o diabo respeita” e ser mesmo complicado para caramba, não é tão difícil achar quem fale inglês por lá e se proponha a bater um papo gostoso.
Como a maioria, a melhor época para visitar essa linda cidade europeia é a meia estação. No inverno, a cidade é gelada e cheia de neve, e o verão é quente para caramba! Também vale a pena comentar que a moeda na Hungria não é o Euro, mas o Florim. Alguns locais turísticos até recebem a moeda, mas passe numa casa de câmbio antes de sair.
Chegar até lá de outra cidade da Europa é fácil: dá para ir de avião, carro e da maneira que eu prefiro: o trem.
O aeroporto Ference Liszt, que atende a capital húngara, fica a uns 18 km do centro da cidade e está muito bem comunicado com o sistema de transporte público.
Budapeste é uma cidade dividida em duas. De um lado do Rio Danúbio fica Buda, cheia de colinas, com seu majestoso castelo, belíssimas igrejas de arquitetura gótica e diversas construções medievais e do outro Peste, plana e cheia de badalação.
Buda é a parte histórica, onde você pode visitar lugares que remetem ao passado, tem atrações turísticas como o Castelo Budapeste, o Museu de História, a Galeria Nacional e caminhar pelas ruas medievais. Já do outro lado, em Peste, tudo é mais moderno.
É legal fazer uma visita (guiada, de preferência) ao Parlamento, a Praça dos Heróis e Varosliget, o Parque da Cidade, e curtir o bairro judeu, onde se encontra a Grande Sinagoga e o Museu Judaico, que garante uma boa diversão noturna com seus bares divertidos e muita arte de rua.
Logicamente, recomendo a visita ao Nagycsarnok, o mercado mais antigo da cidade. A fachada é incrível, bem mais bonita que o interior, que também não decepciona.
São três andares cheios de lojinhas que vendem produtos naturais, artesanato e souvenires.
Foi lá onde comi o lángos, prato rápido típico húngaro, pela primeira vez. Trata-se de uma massinha frita, servida com batata e creme azedo, super gostosinho.
Perfeito para uma beliscada fora de hora. A cidade tem muito mais para oferecer, não deixe de fazer os passeios com guia em Budapeste.
As Termas de Széchenyi,a maior estância de banhos medicinais europeia, o Bastião do Pescador, oferece um incrível café com vistas preciosas da cidade, igrejas belíssimas, a Ópera Húngara, com bonitos afrescos no teto e muito mais. Vá para lá com tempo para curtir tudo e não se arrependa!
Viena
Assim como Budapeste, Viena é outra das cidades da Europa banhadas pelo Rio Danúbio.
Segunda maior cidade de idioma alemão do mundo, atrás apenas de Berlim, a capital da Áustria é um lugar fabuloso para visitar. Mesmo que você não fale nem uma palavra do idioma germânico!
Viena é o lar natal de músicos importantíssimos, como Beethoven e Mozart. Trata-se de uma cidade extremamente limpa e organizada, e cheia de coisas interessantes para se visitar. Quem chega à cidade de avião vai aterrissar no Flughafen Wien, o aeroporto internacional.
De lá até o centro de Viena são uns 17 km mais ou menos, que podem ser percorridos em trem, ônibus, táxi ou Uber. Também tem como chegar de trem.
É conveniente pesquisar valores e tempo de viagem, porque nem sempre é o meio mais barato ou rápido, mas é muito prático.
Indico visitar a cidade entre o final do verão e o começo do outono, nos meses de setembro e outubro. A temperatura é legal (entre os 9°C e os 21°C, em média) e não chove muito, o que ajuda bastante a curtir tudo o que a cidade tem para oferecer.
Há quem prefira o inverno, claro. Fica tudo muito bonito cheio de neve, mas não é tão agradável explorar as ruas da cidade.
Viena é pura arte. Museus, música e arquitetura são alguns das principais atrações de Viena.
Não perca uma visita a Mozarthaus, a Casa de Mozart que hoje funciona como um museu dedicado à vida e obra deste músico. É uma das coisas que não se pode deixar de fazer em Viena.
O Naturhistorisches Museum, com uma coleção impressionante em história natural, e uma passada com tempo pelo Museumsquartier, próximo ao Palácio Imperial, onde se localizam outros tantos museus importantes da cidade e sempre acontece algum evento divertido.
Aproveite para dar uma volta na roda gigante mais famosa do país, no Wiener Riesenrad, aprecie a arquitetura barroca da fabulosa igreja Karlskirche e curta os belíssimos jardins espalhados por toda a capital austríaca. E, como não poderia faltar, separe algumas horas para caminhar pelo Naschmarkt, o grande mercado da cidade.
São mais de 100 barraquinhas de alimentos, produtos locais, artefatos vintage e vários restaurantes e cafeterias.
Se gostar de doces, não perca o Sachertorte, uma torta absolutamente deliciosa, de chocolate e doce de damasco. Achei em vários quiosques do mercado!
Para ajudar a organizar seus dias na cidade, veja a sugestão de roteiro por Viena para viagens de até 4 dias.
Vitoria-Gasteiz
Vitoria-Gasteiz foi a primeira cidade que visitei no País Basco, e me impressionou muito! Ela tem esse nome duplo, como acontece com praticamente todas as cidades da região, porque recebe ambas nominações: em espanhol e no idioma local, o Euskera.
Confesso que eu tinha um certo “medinho” de visitar o País Basco, no norte da Espanha, por toda aquela questão do idioma e da fama de serem menos tolerante com os estrangeiros.
Mas tudo é pura história infundada. Que gente maravilhosa conheci por lá, apesar de não falar uma palavra de Euskera até várias semanas depois de chegar!
Capital da Província de Alava e cidade importantíssima do País Basco, Vitoria-Gasteiz fica a pouco menos de 4 horas de distância de Madrid.
O centro da cidade é cercado por uma imponente muralha do século XI e tem todo um ar medieval, que encanta quem passa por ali. É quase como estar dentro de um filme da época!
O aeroporto fica a uns 10 km de distância do centro da cidade e está muito bem comunicado com o sistema e transportes. Não é nada difícil se mover por ali.
O problema de escolher o avião como meio de transporte é que a oferta de voos não é lá tão boa: os internos partem apenas de Palma de Maiorca, Sevilha e Tenerife.
E os internacionais apenas de Koln, na Alemanha e de Milão, Itália. Então, melhor voar para Bilbao ou San Sebastián e ir para Vitoria em ônibus ou trem.
De trem, aliás, é bem mais fácil, tanto para quem está na Espanha como para quem está em qualquer outra das cidades da Europa.
A visita pela cidade deve começar pelo chamado casco medieval, o Centro Histórico. Nele se encontram lindos palácios renascentistas, edifícios de arquitetura barroca-vitoriana, museus incríveis e muito mais.
De fato, o ayuntamiento (a prefeitura) tem uma preocupação legal com os visitantes e preparou rotas completas de visita.
São sete itinerários diferentes para conhecer profundamente o casco medieval. Além de toda a cultura e história, Vitória-Gasteiz não deixa nada a desejar para quem curte um bom e velho turismo gastronômico, e um tiquinho de vida noturna.
O País Basco, no geral, é um lugar de mesa rica e incrível, e dá para afirmar que ela é uma das cidades da Europa onde melhor se come!
Uma das coisas mais legais que acontecem no País Basco (em várias cidades, senão todas!) são as noites de pintxo-pote.
São dias específicos, normalmente entre quarta e sábado, onde uma série de bares e tabernas oferecem uma bebida acompanhada por um belisquete típico, com preços bem reduzidos, entre 1 e 2 euros. Todo mundo vai beber, comer e bater um bom papo. Aproveite para confraternizar!
De todo modo, alguns dos melhores restaurantes, bares e tabernas da cidade se encontram nas ruas Zapatería, Cuchillería e Correría, bem no centro.
Mesmo que fora dos dias de pintxo-pote, eles valem demais a visita!
Aarhus
Aarhus é outra das cidades da Europa que amo! Estive lá várias vezes quando estudava, por se tratar de um dos centros universitários mais importantes e uma das belas cidades da Dinamarca. Trata-se de uma cidade vibrante, cheia de vida noturna e muitos lugares legais para se ver!
Conhecida por ser uma cidade de jovens e de muitos cafés com mesinhas gostosas ao ar livre, a melhor época para visitar Aarhus é do meio da primavera até o final do verão.
É quando o sol brilha e os eventos acontecem! Um dos eventos mais legais – e saborosos – que rolam por lá é o Food Festival, que acontece no começo de setembro.
Aarhus fica a 3 horinhas da capital dinamarquesa, Copenhague. Dá para ir para lá de trem, de ônibus e de avião.
O aeroporto mais próximo fica a 35 km do centro, de carro, táxi ou ônibus. Consiga um mapa da cidade na oficina de turismo, que fica ao lado da estação de trem, e parta para a exploração a pé.
É uma aventura deliciosa! Aproveite para tomar uma xícara do melhor café expresso da Dinamarca, no Sigfreds Kaffe Bar, entre em todas as lojas de artesanato da Rua Graven e se perca pelas ruas charmosas do bairro latino.
Curta sem pressa um longo passeio pelo Den Gamle By, um enorme museu a céu aberto, visite o Museu de Arte de Aarhus, curta as atrações do Tivoli Friheden, o parque de atrações mais top da Dinamarca, e desfrute do lindo Jardim Botânico, junto ao museu de ciências da Universidade de Aarhus.
Na Dinamarca, a moeda é a Coroa Dinamarquesa. A maioria dos lugares até aceita euro, mas você sempre sairá no prejuízo. Prefira fazer o câmbio.
E não se preocupe com o idioma, em Aarhus todo mundo fala inglês, muita gente fala espanhol e, procurando entre os estudantes, se acha até quem fale português!
Ah! E quase ia esquecendo de uma de minhas atrações mais queridas entre as cidades da Europa: o Museu Viking!
Como Aarhus está localizada bem na região de Kattegat (sim, aquela da qual tanto se fala na série Vikings), a cultura desse povo é muito celebrada por ali. O museu tem entrada gratuita e é absolutamente imperdível!
Amsterdam
Há uns bons anos, quando comentei com a família que ia para Amsterdam pela primeira vez, escutei umas piadinhas bobas e um aviso bem taxativo: cuidado com o que você vai fazer por lá!
Até entendo a preocupação, afinal, a cidade é conhecida mundialmente pela permissão de uso do cannabis e pela regulamentação da prostituição.
E eram outros tempos, disso já se vão mais de 15 anos. Eu era jovem. Mais do que sou hoje, vamos deixar claro. Achei legal começar o texto sobre a cidade contando que ela está longe – muito mesmo! – de ser uma Sin City, cheia de pecado e consumo de drogas.
Muito pelo contrário, é uma das cidades mais seguras, organizadas e lindas que já tive o prazer de conhecer.
Na verdade, Amsterdam é um dos destinos mais charmosos e gostosos entre as cidades da Europa, não só pelas belezas e atrativos da cidade em si, mas também pela recepção que os holandeses prestam aos que a visitam.
A época em que se aproveita mais a Holanda é entre a primavera e o verão. Os melhores meses são maio, junho e julho, mas a verdade é que se pode curtir em qualquer época, até durante o inverno ou em um dos vários dias chuvosos. Chove consideravelmente durante o ano todo, diga-se de passagem.
Para chegar lá, de qualquer cidade europeia, os trens estão à disposição. Além deles, o avião também é o grande meio de transporte.
Quem o escolhe chega no aeroporto Schipol, um dos maiores das cidades da Europa. Para chegar até o centro da cidade, tome o (adivinhe!) trem, com destino à Estação Amsterdam Centraal, ou vá de táxi ou Uber. Tudo bem tranquilo.
A primeira dica para quem vai para lá e quer aproveitar tudo e economizar é comprar o I Amsterdam City Card, um passaporte que dá direito a entrar em praticamente todos os pontos turísticos de Amsterdam, utilizar o transporte público (metro, bonde e ônibus) e fazer algum dos famosos tours em barco pelos canais da cidade.
Se você pretende visitar bastante lugares, dá para economizar uma boa grana com ele! Só fique atento: alguns museus e atrações pedem reserva de horário com antecedência.
Lá no site mesmo dá para fazer a reserva, bem fácil. De posse do cartão, é hora de curtir a vibe da cidade e aproveitar o que fazer em Amsterdam.
E como tem coisas legais por lá! Qualquer ponto é excelente para iniciar a visita. Vá ao Museumplein, a praça dos museus e visite os três mais importantes da cidade: O Rijksmuseum, o Museu Van Gogh e o Stedelijk. Eles são incríveis!
Também existem outros museus legais pela cidade: o Madame Tussaud de Amsterdam, cheio de estátuas de cera, a Casa de Anne Frank, o Scheepvaartsmuseum, dedicado à história das navegações holandesas e o Hermitage, filial do famoso museu russo. E outros curiosos, como o Museu do Sexo, que se localiza no Red Light District.
Logicamente, vou indicar uma visita ao maior mercado/feira local, o Albert Cuyp Market. Ele acontece no De Pijp, o bairro latino da cidade, que merece uma exploração.
São mais de 250 barraquinhas, com produtos frescos, muita variedade de queijos holandeses, artesanato, objetos antigos, tecidos, roupas, comida e bebida.
Se estiver num ânimo corajoso e quiser provar algo diferente, pare em uma das barraquinhas de peixe e peça o Haring: umas fatias de arenque cru, curtido em salmoura.
Eu curto, mas sei que não é do gosto de todos. Quem não é fã de comida “esquisita” pode preferir o kibbeling – pedaços de bacalhau empanados, servidos com maionese.
Ou um enorme cone de batata frita com cheddar ou outros molhos. Na verdade, eu poderia falar horas sobre as comidas da Holanda, curto mesmo a culinária local!
A cidade tem muita coisa para se fazer. Não dá para perder a visita ao Leidseplein, cheio de artistas de rua, bares e restaurantes e ao Jordaan, um dos bairros mais trend de Amsterdam, cheio de boutiques indie, restaurantes legais e baratos e pubs onde tomar alguma coisa e bater um papo com os receptivos habitantes da cidade.
Cerveja, aliás, é outra das atrações mais top. Mesmo que não seja fã da bebida, você vai querer fazer o Heineken Experience e conhecer tudo sobre a cervejaria mais cool da Holanda.
E não precisa se preocupar muito com o idioma, todo mundo fala inglês e muita gente manda super bem no espanhol.
Vasteras
Vasteras (se diz assim: Vésterós) é uma das cidades da Europa das quais pouca gente fala, mas que quem conhece não esquece jamais.
Localizada a pouco mais de uma hora de viagem de Estocolmo essa pequena cidade portuária e industrial da Suécia é uma graça!
A melhor maneira de chegar até ela é indo para a capital da Suécia de avião e, de lá, pegar um trem.
Ônibus até tem, mas nem vale a pena: os trens são a melhor maneira de se mover entre cidades próximas. É uma cidade diminuta, às margens do Rio Malaren, que vai se encontrar com o Mar Báltico.
O inverno por lá é frio e a melhor época para ir a Suécia é no verão, especialmente julho. E não só porque faz calor gostoso e todo mundo sai para as ruas, mas porque acontece um dos maiores eventos locais: o Vasteras Summer Meet, um dos maiores encontros de carros antigos e cultura rockabilly do Velho Continente.
Para se mover pela cidade, consiga uma bike. Os ciclistas são super respeitados e há ciclovias por todos lados.
Mas a pé também dá para chegar a praticamente todos os lugares que valem a pena visitar, e ainda há o bonde e até ônibus, para quem não quer cansar as pernas.
Comece a visita pelo Centro Histórico, com suas lindas casinhas tradicionais suecas, de madeira vermelha. Curta as margens do Lago Malaren para tomar um solzinho e respirar ar puro, visite a Catedral Luterana de Vasteras e o Vallby Friluftsmuseum, uma graça de museu natural a céu aberto.
Passeie pelo Palácio de Vasteras e, se viajar com crianças, dê uma passada no Yoump Trampoline Park.
Elas vão se divertir horrores saltitando nas camas elásticas! Além disso, a cidade ainda conta com outros museus interessantes e a menos de 5 km do centro ficam outras atrações legais.
Como o Anundshog. Trata-se de um monte funerário da era Viking, com data aproximada entre os anos 210 e 540. Segundo os habitantes da cidade, o local era usado para os sacrifícios aos deuses e é cercado de mitologia e mistério. Os chocólatras de plantão não podem perder uma passadinha na Malarchocolaterie.
Os chocolates de lá foram eleitos os melhores da Suécia e são mesmo um pedacinho do paraíso que se derretem na boca. E um à parte para a gastronomia: a comida da Suécia é deliciosa.
Não deixe de experimentar alguns dos pratos típicos nos inúmeros restaurantes da cidade, ou pelo menos dê um pulo na IKEA – uma loja de departamentos sueca.
Compre uma torta de amêndoas coberta com o delicioso chocolate Daim na cafeteria da loja, para levar e comer no hotel. Não pegue um pedaço, pode comprar inteira mesmo.
Você não vai se arrepender!
Como aproveitar as cidades da Europa
Como comentei lá no comecinho deste texto, escolher as 10 cidades da Europa que você não pode perder foi bem difícil. Todas elas são maravilhosas e cheias de encanto!
A maior dica para quem vai para qualquer uma delas é planejar bem a viagem, estudar um pouco sobre a cidade e os hábitos locais e escolher a melhor época do ano, aquela que te permitirá desfrutar de todas as belezas e atrativos da cidade.
Confira mais das belezas a Europa neste vídeo publicado pelo site oficial de turismo da Europa:
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