Phnom Penh
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O turismo em Phnom Penh é um mergulho na cultura e na triste história da civilização Angkor, que passou muitos anos sob o regime comunista Khmer Vermelho.
Por outro lado, viajar para Phnom Penh é conhecer um lugar com paisagens maravilhosas, templos suntuosos e outros atrativos e não apenas na capital do Camboja, mas em todo o país.
Toda essa diversidade, deixa o roteiro de viagem por Phnom Penh ainda mais interessante e bonito. E, por isso, o Camboja é um dos destinos turísticos mais visitados do Sudeste Asiático.
Quer saber mais sobre o turismo em Phnom Penh? Neste artigo você conhecerá os principais pontos turísticos, clima, moeda, idioma e tudo para montar seu roteiro para a capital do Camboja.
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Phnom Penh é a capital e cidade mais populosa do Camboja, com mais de 2,2 milhões de habitantes. Fica às margens do Rio Mekong e do lago Tonle Sap.
É também o centro financeiro, corporativo, econômico e político do país, além de uma das 4 cidades com estatuto de província. Se tornou a capital do país na época da colonização francesa (a partir de 1863).
Ainda na década de 1920 ficou conhecida como a Pérola da Ásia, por conta das belezas naturais, que fazem de Phnom Penh junto com Siem Reap e Sihanouk Ville destinos turísticos globais e os mais importantes do Camboja.
A cidade foi fundada em 1434 a partir da lenda de Old Lady Penh, uma mulher que cortava lenha e encontrou uma árvore koki flutuando no lago com estátuas de Buda e Vishnu. Esse acontecimento foi entendido como uma benção.
Assim, a cidade foi batizada de Phnom (morro ou colina) Penh, em homenagem a mulher.
Ao longo da sua história foi sede do reino Khmer e capital por 73 anos, sendo abandonada por 360 anos, reconstruída e depois deixou de ser capital e voltou a ser por diversas vezes.
Foi colonizada por franceses (era chamada de Indochina Francesa), japonenses e portugueses, saqueada e invadida por tailandeses e depois por japoneses, na 2ª Guerra Mundial.
Mas, seu capítulo mais triste começou na Guerra do Vietnã (1955 a 1975), quando se tornou o Centro de Operações do Regime Khmer Vermelho.
Após a guerra, o regime comunista governou o país durante 4 anos. Nesse período, exterminou cerca de 3 milhões de pessoas, começando pelos intelectuais, professores e médicos, fechou escolas e cortou suprimentos da população.
Muitos morreram de fome e de doenças. Com a expulsão dos governantes do regime, a cidade foi reconstruída com a ajuda de vários países.
O clima de Phnom Penh é tropical com períodos secos e úmidos, sendo coordenados pelas monções asiáticas. Neste artigo, explico como funcionam as monções asiáticas. A temperatura varia ao longo do ano entre 18 e 38°C.
Por lá o idioma oficial é o khmer e a moeda o riel. Para telefonar para o país, você deve usar o código telefônico 855 para o Camboja e 23 para Phnom Penh. O fuso horário da cidade é de +10 horas em relação ao horário de Brasília, ficando +9 horas durante o horário de verão brasileiro.
Para viajar para o país é necessário visto de turismo, mas como não há consulado do Camboja no país, você pode solicitá-lo pela internet e retirar na chegada ao país, ou solicitar na fronteira terrestre ou mesmo no aeroporto internacional. Além disso, precisa de passaporte válido e vacina contra febre amarela.
A maior parte dos pontos turísticos de Phnom Penh está ligado ao período do regime comunista Khmer Vermelho. Fiz o artigo contando a triste história de Phnom Penh, onde destaco alguns dos principais pontos e também dicas de hospedagem e gastos.
Entre os mais marcantes estão o Killings Fields, que eram os campos de extermínio do Khmer. E a Prisão S-21, que antes do regime comunista era uma escola. Muitas das salas de tortura e celas ainda tinham as lousas na parede da época que o prédio era uma unidade escolar.
Além do Palácio Real do Camboja, construído no século 19, e as Silver Pagodas, que estão perto dele; do Museu Nacional do Camboja, que tem um grande acervo sobre o povo khmer co o esculturas, cerâmicas; o Monumento da Independência.
Outros atrativos são as orlas do lago Tonle Sap e do Sisowath Quay, onde está o templo Ounalom Pagoda. A noite, você deve visitar o Night Market, um mercadão a céu aberto que vende de tudo.
Viajar para a capital do Camboja nos faz ter diversos tipos de sentimentos ao mesmo tempo. Por um lado você se encanta com a beleza da cidade e as ruínas da cidade antiga e se alegra ao conhecer a cultura e a população.
Por outro dá uma certa tristeza ao saber da história do país e de tudo o que a população passou nos poucos anos de regime comunista, além de muita curiosidade em ver como eles se recuperaram e como a população enxerga sua própria história.
Tudo isso deixa o Phnom Penh ainda mais fascinante. Veja o meu álbum de fotos e imagens do Camboja que você deve começar a entender.
Os principais pontos turísticos de Phnom Penh, infelizmente estão relacionados ao regime comunista conhecido como Khmer Vermelho, que exterminou entre 2 e 3 milhões de pessoas durante a década de 70, com a intenção de eliminar a desigualdade social e reviver bons tempos do passado.
Para conhecer os principais pontos de interesse, como os Killing Fields e a prisão S-21, basta conversar com qualquer motorista de tuk-tuk, aqueles taxis bastante comuns na Ásia. Todos irão oferecer um tour de 1 dia, que custa entre 12 e 15 dólares, dando o direito de utilizar o veículo por todo o dia.
Um dos ataques mais fortes à sociedade, foi o extermínio de médicos, advogados, professores, intelectuais e toda a população com estudo. Os líderes do Khmer Vermelho sabiam que esses seriam os principais obstáculos para o avanço do regime comunista. Outra ação, foi fechar as escolas e qualquer outra entidade que promovesse algum aprendizado, para facilitar o avanço do regime.
No mesmo dia da visita ao Killing Fields, fui também a uma das escolas que serviu de presídio para os opositores do regime Khmer Rouge, a prisão S-21. O mais triste e impressionante, foi ver as salas de aula, ainda com lousas na parede, sendo o mesmo ambiente de celas e salas de tortura, locais de tanto sofrimento.
Foi um dia pesado e cansativo, pois além da distância entre os lugares, fazia um forte calor. Isso foi moleza, perto da atmosfera que dominou o grupo da Stray Travel. Voltamos quase calados para o albergue, pensativos sobre o sofrimento desse povo, assassinado por um regime de seu próprio país, seu próprio sangue,
Com meu projeto de dar a volta ao mundo, precisei economizar durante toda a viagem. Apesar de ser barato viajar na Asia, fiquei sempre hospedado em albergues, o que não foi diferente em Phnom Penh. Escolhi o 88 Backpackers, um dos melhores de toda a viagem. Paguei US$ 7,00 / noite, mas é possível achar opções pela metade do preço.
Dólares USA | Hospedagem | Alimentação | Passeios | Transporte |
Phnom Penh | 6,00 | 15,00 | 7,00 | 4,00 |