Pontos turísticos de Paraty, Rio de Janeiro: o que visitar

Pontos turísticos de Paraty, Rio de Janeiro: o que visitar

Imagem do Autor por Elisabeth Almeida
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Os pontos turísticos de Paraty, no litoral Sul do Rio de Janeiro, são tão bonitos que chamaram a atenção até de Hollywood, tendo praias e cachoeiras como locação para filmes campeões de bilheteria no mundo todo.

Escondida entre mar e montanha, a pequena cidade faz com que os turistas viagem no tempo por entre as muitas ruas de pedra construídas pelos escravos. E é exatamente por entre essas calçadas que grande parte do roteiro gastronômico acontece. Além disso, as opções de o que fazer em Paraty a pé, seja em 1 dia ou mais, se multiplicam em barezinhos e restaurantes famosos, com boa música para todas as idades.

A cidade é o retrato mais realista do Brasil nos séculos XVII e XVIII, já que possuí igrejas construídas apenas para que mulheres brancas e da elite local frequentassem. O templo dos escravos e os passeios pelas casas coloridas da região são também atrativos de Paraty. Fundada em 1667, a cidade foi de extrema importância econômica na época da exploração da cana de açúcar. Se expandiu em torno da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, deixando o Centro Histórico de Paraty ainda mais charmoso.

Portanto, neste artigo, te conto quais os pontos turísticos de Paraty que mais valem a pena conhecer, com fotos, endereço, mapa e dicas para aproveitar cada um deles da melhor forma, seja de dia ou a noite, com chuva ou sem, no RJ.

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Quais são os atrativos turísticos de Paraty?

  1. Centro Histórico
  2. Praia do Sono
  3. Ilha do Pelado
  4. Lagoa Azul
  5. Museu Forte Defensor Perpétuo
  6. Parque Nacional Serra da Bocaina
  7. Alambique Maria Izabel
  8. Saco do Mamanguá
  9. Cachoeira do Iriri
  10. Cachoeira da Usina
  11. Piscina natural do Cachadaço
  12. Praia da Lula
  13. Ilha comprida

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O que fazer em Paraty?

Além das praias, cachoeiras e da arquitetura, Paraty investe no turismo histórico. Ou seja, ela mostra aos seus visitantes muito sobre o Brasil Colonial e a escravidão.

Para falar mais sobre os principais cartões postais de Paraty, fiz uma lista com os pontos turísticos de Paraty mais conhecidos e algumas curiosidades.

Tudo bem detalhado e com pontos de referência para que você não perca um detalhe sequer. Confira a seguir!

Centro Histórico

O que fazer em paraty a pé
Muitas das casas seguem com portas coloridas até os dias atuais.

Começo esta lista com o principal ponto turístico de Paraty. O Centro Histórico é referência de arquitetura colonial, já que conta grande parte dos bastidores do Brasil Império e principalmente sobre a escravidão no país.

Na Rua da Praia já é possível reparar que as telhas das casas são desiguais e que não se encaixam perfeitamente. Isso acontece pois antigamente elas eram moldadas nas coxas das escravas.

Ou seja, como cada mulher tem um biotipo diferente, saiam completamente diferentes. Portanto, foi assim que surgiu a expressão popular de que algum trabalho não foi bem acabado foi “feito nas coxas”.

E, por falar nas moradias, duas curiosidades que podem ser observadas:


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  • Muitas construções tem símbolos maçônicos em sua faixada. Isso se deve por conta de os maçons terem urbanizado a cidade e os desenhos seguem padrões semelhantes a Óbidos, em Portugal, que também tem tal influência.
  • Nenhuma residência do Centro Histórico de Paraty tem a cor de suas portas e janelas repetidas. Isso porque antigamente as casas não tinham números. Ou seja, essa era a única maneira de se ter uma referência do tipo “moro na Rua da Lapa, na casa de porta verde e amarela”. Dessa forma, todos tinham a certeza de que é a única naquela região com esta característica.

Imperdível => Jantar com música brasileira ao vivo em Paraty

Lugares para visitar no Centro Histórico

Andar pelas ruas da cidade pode ser uma ótima opção de o que fazer em Paraty. Não perca a oportunidade de fazer uma excursão cultural em Paraty.

Essa região da cidade possui várias curiosidades para se aprender e compartilhar. Uma delas é a Rua do Fogo (Rua do Pecado). Na época Colonial, essa rua era conhecida por conta da prostituição.

Já a Rua da Lapa é um dos pontos turísticos de Paraty mais procurados.

Ela se destaca por conta de um muro com mais de 300 anos, com estilo barroco e que mantém suas características originais. Feito com pedras, barro e óleo de baleia.

Além disso, você pode visitar também a Igreja Nossa Senhora dos Remédios (Matriz). Esta igreja foi construída em 1712 e era para ser a mais antiga de Paraty.

Porém, a edificação começou a afundar e ela teve que ser demolida e reconstruída. A obra terminou apenas em 1873, tornando-a, então, a mais nova igreja da cidade.

Nesta região também estão localizados o Museu de Arte Sacra de Paraty. O espaço funciona desde 1973 dentro da Igreja de Santa Rita, reunindo mais de 200 peças produzidas entre os séculos XVIII e XX.

Seu interior é composto por mobiliário, prataria, imagens, joias, coroas, cálices, bacias, sinetas e outros objetos litúrgicos.

O templo, que também mantém suas características arquitetônicas, chama a atenção pelo estilo jesuítico. Além disso, possui características de barroco-rococó em seu interior e está localizado no Largo de Santa Rita, s/n.

Sendo assim, o local fica aberto ao público de quarta-feira à domingo, das 9h às 12 e das 14h às 17h. A entrada custa aproximadamente R$ 4, sendo que grupos grandes e escolas podem agendar uma visita guiada.

Curiosidade das ruas do Centro Histórico

Logo ao lado da Igreja de Santa Rita, que é famosa por receber apenas por pardos libertos no período do Brasil colonial, você vai ver uma pequena capela com uma cruz no topo.

Ali fica o antigo Cemitério da Irmandade, de 1702, onde apenas padres e freiras eram sepultados.

Outra característica da cidade e que é possível ver pelas fotos do Centro Histórico de Paraty é que as ruas foram feitas de pedra pelos escravos, entre 1800 e 1900.

Ou seja, elas foram colocadas uma a uma, cobertas por areia e pisadas pelos filhos deles que ali brincavam. Além disso, há quem diga que é por isso que elas são chamadas de “pé de moleque”, já que foram assentadas pelas crianças.

Esta mesma obra de calçamento atrai os olhares dos viajantes, por ser inclinada no meio, formando um “V”. Isso acontece porque os resíduos eram expostos no meio da rua, já que a cidade não tinha rede de esgoto antigamente.

Por isso, Paraty foi feita abaixo do nível do mar, para que quando a maré subisse pudesse fazer o “serviço de limpeza”.

 

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A Rua da Ferraria é a mais famosa por manter as casas com estilo Colonial. Além disso, pode-se identificar pelos detalhes das casas a qual classe social os donos pertenciam.

Por exemplo, as beiradas dos telhados eram uma maneira de se dividir as famílias entre abastadas e pobres. Sendo que, quanto mais beiras a propriedade possua, mais rica e poderosa ela é.

E as residências que possuem apenas uma são definidas como classe média. Já as que não tem nenhuma, são os chamados “nem eira, nem beira”.

Praia do Sono

Melhores praias em Paraty
Praia do Sono fica próxima de Trindade, em Paraty. | Foto: Liana Amin Lima, via Wikimedia Commons.

Como trata-se de uma cidade litorânea, logo nos faz pensar em sol e praia! Uma das grandes referências da região, se não for a maior delas, é a Praia do Sono. Aproveite e confira também quais as melhores praias do Rio de Janeiro.

Mas em Paraty, quando eu digo “da região”, é porque mais próxima de Trindade do que do Centro Histórico de Paraty.

Trindade é um bairro afastado e que muitos pensam (erroneamente) se tratar de outro município. Logo na entrada, há o Condomínio Residencial Laranjeiras.

Então, a partir desse ponto, você terá duas maneiras de ir até a praia do Sono. A primeira delas é de barco e a outra é por entre uma trilha de aproximadamente 1h de caminhada. Reserve já uma excursão de 6 horas na Praia do Sono.

O residencial Laranjeiras é um condomínio de altíssimo padrão. O condomínio possui marina própria para os moradores (ou os que não tem a própria área de embarque e desembarque).

A segurança é reforçada neste local. Você, com certeza, não vai conseguir conhecer ou sequer ver a maior parte das mansões.

Além disso, o estacionamento é apenas para condôminos. Sendo assim, o único disponível para turistas nesta região fica na Vila dos Pescadores, a mais ou menos 300 metros de distância.

A partir daí, você terá que pegar uma van/kombi pelo valor de R$60 por pessoa. Esse valor é para o trajeto de ida e volta, que dura e médias 25 minutos.

Ilha do Pelado

Ilha do pelado Rio de Janeiro
Ilha do pelado é um ótimo lugar para praticar snorkel. | Foto: Fontela01, via Wikimedia Commons.

Outra opção para os amantes da natureza e com águas cristalinas é a Ilha do Pelado.

Ideal para viajar com crianças e praticar aulas de mergulho, já que o mar é tranquilo e límpido. Dá até para ver os peixes e, ainda, tartarugas nadando.

Para chegar neste pedaço do paraíso, basta seguir cerca de 30 quilômetros a partir do Centro Histórico de Paraty com sentido a Angra dos Reis. Confira também os atrativos de Angra dos Reis e Ilha Grande.

Ela é dividida em três praias (separadas por pedras) e conta com quiosques com bebidas e porções generosas.

Porém os preços não são tão amigáveis assim com o consumidor. Por isso, é bom sempre levar de casa (ou do hotel) um lanchinho leve para não passar a fome no passeio.

Lagoa Azul

Mapa turístico de Paraty RJ
Lagoa Azul possui uma beleza exuberante. | Foto: Vilamir Azevedo, via Wikimedia Commons.

Com certeza, ao ler o nome dessa praia você imediatamente lembra do filme, que sempre passava à tarde na televisão!

Assim como no longa-metragem, a lagoa é tão paradisíaca quanto. Este é um dos pontos turísticos de Paraty mais procurados pelos turistas, já que combina o verde da mata fechada com o azul turquesa da água.

Além disso, há rochas espalhadas por toda a orla e uma areia com coloração levemente dourada.

Apenas de barco é possível chegar no local. Por isso, você tem duas opções: alugá-lo no porto da cidade e pode passar o dia com tranquilidade e até ir para as ilhas vizinhas, ou comprar passeios de escuna.

Nessa última opção, muitos dos passeios possuem a opção de almoço servido na navegação. Inclusive, oferecem até equipamentos para a prática de snorkeling.

Aproveite => Passeio de barco com mergulho de snorkel em Paraty

Museu Forte Defensor Perpétuo

Lugares históricos em Paraty
Forte Defensor Perpétuo carrega muito da história. | Foto: Mike Peel, via Wikimedia Commons.

O Forte Defensor Perpétuo é um dos pontos turísticos de Paraty mais históricos, já que foi erguido em 1822. Tinha como objetivo, proteger a Baía de Paraty durante o processo de Independência do Brasil.

Este local é conhecido pela parte histórica e também pela vista panorâmica para a cidade, já que foi ali o “marco zero” do município antes da população descer para onde é hoje o Centro Histórico.

Localizado no bairro Morro do Vila Velha, o Museu é composto por três prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN.

São elas: a Casa do Comandante, a ala do Quartel da Tropa e o Quartel dos Inferiores.  Neste local, existe uma pequena sala com recortes e fotos antigas da cidade.

Têm também registros que contam sobre a história do município desde os tempos em que era apenas uma Vila.

O Museu Forte Defensor Perpétuo está localizado na Av. Orlando Carpinelli, 440 e está aberto para visitações de quarta-feira à domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Parque Nacional Serra da Bocaina

O que fazer em Paraty em 1 dia
Pedra da Macela fica no limite entre RJ e São Paulo. | Foto: Leila pena, via Wikimedia Commons.

O Parque Nacional da Serra da Bocaina está situado na Serra do Mar, entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (267 km de Paraty).

Criado em 1971, o local investe não somente na questão ecossistêmica, mas também no ecoturismo. O parque elaborou diversas atrações em meio a natureza para seus visitantes.

Portanto, sugiro que reserve uns dois dias para conhecer a maior parte dos 104 mil hectares de área.

Confira algumas das principais atrações do parque:

  • Mirante do Príncipe: um dos grandes cartões postais de Paraty. O mirante é um dos mais procurados do Vale do Paraíba, por conta da vista panorâmica para um “mar de morros” a partir de seu cume.
  • Trilha do Ouro: esta é, com certeza, a segunda maior atração do Parque. O percurso faz parte da rota do antigo caminho colonial do século XVII. Este trajeto era feito antigamente para escoar o ouro que vinha de Minas Gerais.
  • Cachoeira Santo Izidro: esta será a primeira queda d’água que você vai ver, a menos de 2 quilômetros da portaria do Parque. Esta cachoeira tem duas quedas, sendo uma delas com 50 metros de altura, formando poços e verdadeiras piscinas naturais.
  • Cachoeira dos Veados: ela fica a uns 15 quilômetros da entrada do parque. É uma das atrações da trilha do Ouro.
  • Pedra da Macela: com 1.840 metros de altitude, o Pico da Macela é um dos mais famosos locais entre as cidades de Paraty e Cunha. No topo, você vai ter uma visão 360º da Ilha Grande e das baías de Angra dos Reis e Paraty.

Passeio => Excursão de caminhada pela Floresta Dourada em Paraty

Alambiques

Cachaçaria Paraty
Cachaçarias fazem parte da cultura de Paraty. | Foto: Maria Izabel.

Paraty também é conhecida nacionalmente pela fabricação de licores e cachaças artesanais desde 1600, período do Brasil Império. É, então, uma das maiores produtoras da bebida e ganhou o título de “capital da cachaça”.

Para celebrar tal tradição, o Festival da Pinga acontece anualmente no mês de agosto. É o segundo maior evento do município, perdendo apenas para a Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP.

Inclusive, existem cerca de 8 alambiques em Paraty. Porém, dois ganham destaque e são disputados a tapa pelos turistas. Um deles é o Engenho D’Ouro, inaugurado por Francisco Carneiro e que ostenta 9 prêmios expostos no estabelecimento.

Neste alambique é possível conhecer e ver mais sobre a fabricação da cachaça, feita a partir do regime de agricultura orgânica.

Além disso, os clientes podem provar também vários rótulos e, principalmente, o mais famoso: Cachaça Gabriela Cravo e Canela.

Sendo assim, o Alambique Engenho D’Ouro está localizado na Estrada Paraty-Cunha, n 7833, Km 8, Penha/, bairro Penha.

Outra opção é o Alambique Maria Izabel. Maria Izabel é o nome também da proprietária do Alambique e do principal rótulo da casa.

Está localizada no Sítio Santo Antônio, produzida desde o final da década de 90. E saiba ainda que esta bebida está no ranking das melhores cachaças do Brasil. Aproveite e veja também o que fazer à noite em Paraty.

Para chegar ao Sítio Santo Antônio, você deve ir, saindo do Trevo de Paraty, por cerca de 7 km no sentido Angra. E, depois do segundo radar, entrar na primeira estrada de terra, à direita. Já nas bifurcações, ir sempre pela esquerda. Siga pela estrada até o final.

Descubra => De jipe: conheça cachoeiras e alambique de Paraty

Saco do Mamanguá

O que fazer em Paraty de dia
Saco do Mamanguá em Paraty. | Foto: TMbux, via Wikimedia Commons.

O Saco do Mamanguá é um dos pontos turísticos de Paraty mais famosos. Especialmente por ser o único Fiorde do Brasil. Ou seja, é uma formação geográfica em que um braço do mar atravessa por entre as montanhas. Programe-se e faça um passeio de lancha saindo de Paraty até o Saco do Mamanguá.

Possui mais de 6 quilômetros de extensão e 2 km de largura. Sendo assim, a dica para este passeio é que se tenha pelo menos um dia para conhecer ele todo

Seus arredores reúnem uma vila caiçara, com bares e restaurantes com porções de peixes e frutos do mar por preços bem acessíveis. Além disso, há também área de floresta intacta e 33 praias para você fazer uma verdadeira via-sacra.

Uma das opções para se chegar ao local é alugando um barco em Paraty-Mirim. O valor da embarcação pode sair em torno de R$280, com capacidade para até 5 pessoas.

Cachoeira do Iriri

Cachoeiras em Paraty
Entrada para conhecer a Cacheira do Iriri é gratuita. | Foto: Site oficial de Paraty.

A Cachoeira do Iriri está em uma área de preservação ambiental e também de uma Aldeia Indígena Pataxó de Paraty. Apesar de ser muito famosa na região, poucos sabem do que existe no entorno dela.

Localizada na BR-101, às margens da rodovia Rio-Santos, a queda d’água está dentro do território protegido pelos índios. O local é gratuito e é cobrado apenas R$ 10 para estacionamento de carros e veículos maiores de excursão.

Este valor ajuda a aldeia, que também vende artesanato, pinturas faciais, instrumentos, arcos e esculturas de madeira maciça a se manter.

A tribo também abre para grupos fechados que vão passar o dia com eles e conhecer mais da cultura e simbologias dos antepassados.

Os visitantes podem também (mediante agendamento) participar dos rituais, almoçar na aldeia, aprender as lutas deles e fazer aulas de arco e flecha.

Voltando a falar da Cachoeira do Iriri, foi um dos cenários escolhidos para a filmagem de “Amanhecer parte 1“, da saga Crepúsculo. A cena exata é a em que Bella Swan e o vampiro Eduard se casam e passam a lua de mel no Brasil.

A entrada para o local é bem escondida e, para quem vem de Paraty, o que é mais visível é a placa para a praia de mesmo nome. O local está aberto ao público apenas até às 17h.

Cachoeira da Usina e Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeiras mais bonitas no Rio de Janeiro
Cachoeira da Pedra Branca, em Paraty. | Foto: Mike Peel, via Wikimedia Commons.

Por falar em locação para filmes de Hollywood, a Cachoeira da Usina foi outro local escolhido para as filmagens da saga Crepúsculo.

Parada obrigatória para os amantes de trilhas de jeep, em direção a cachoeira da, localizada na estrada que corta as cidades de Paraty e Cunha, não é de acesso fácil para quem pretende ir com carros sem tração 4×4.

A Cachoeira da Usina – ou Poço da Usina – tem mais de seis metros de profundidade. Além disso, ela marca o local exato da primeira usina de energia de Paraty.

Depois de uma caminhada de aproximadamente 15 minutos, você vai chegar em outro local lindo e relaxante: a cachoeira da Pedra Branca. Essa outra cachoeira possui diversas quedas d’água e poços que formam pequenas piscinas naturais.

Dica: tome cuidado com as pedras, são escorregadias, todas as cachoeiras citadas neste artigo são afastadas do centro da cidade e consequentemente de socorro médico também.

Piscina natural do Cachadaço

Piscina natural em Paraty
Desfrute da piscina natural do Cachadaço, em Paraty. | Foto: Chostakovis, via Wikimedia Commons.

Por último, mas não menos importante, a Piscina do Cachadaço é um dos pontos turísticos de Paraty mais conhecidos e procurados pelos turistas.

O motivo? O local é basicamente formado por pedras e piscinas naturais. Ou seja, areia mesmo, quase não tem ali e o sol está sempre presente.

Tanta beleza está quase escondida em local protegido por trilhas de médio nível de dificuldade, que saem de Trindade.

Então, para chegar até o bairro, basta ir até a Rodoviária de Paraty e pegar um ônibus da Colitur até Trindade. A Colitur é responsável por cobrir a parte urbana, com passagens de mais ou menos R$ 5.

Sendo assim, você pode fazer a trilha começando pela Praia do Meio. O trajeto dura em média 25 minutos a pé. Mas para quem preferir pegar um barco, o passeio dura em média 5 minutos e os valores podem variar entre R$ 15 e R$ 25.

Incrível => Visite Trindade saindo de Paraty

Conheça os pontos turísticos de Paraty

Como você pôde ver, os pontos turísticos de Paraty nem de longe se resumem a apenas praias ou museus. Ou seja, essa cidade une perfeitamente a gastronomia, arquitetura, ecoturismo e as aulas de mergulho em praias paradisíacas.

Então, independente do seu roteiro em Paraty, é sempre bom se programar e escolher bem onde deseja conhecer.

Aproveite e veja também os passeios em Paraty com os tours mais procurados pelos turistas que visitam a cidade.

Além disso, não deixe de conferir as opções de restaurantes em Paraty para você provar o que a culinária local oferece de melhor.

E por fim, saiba como chegar em Paraty da forma mais fácil e econômica possível. Espero que você desfrute de cada instante da sua viagem!

E você, quais destes pontos turísticos de Paraty gostaria de conhecer? Já esteve na cidade e tem mais algum para indicar? Deixe sua resposta nos comentários!

Até + !!!

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Elisabeth Almeida

Jornalista, apaixonada por filmes clássicos e pipoca. Uma garota que nasceu no interior de São Paulo e em 2015 deu seus primeiros passos em direção ao Mundo, morando no País Basco, Espanha. Não contente em 2016 fui para Portugal, onde concluí meu curso de Mestrado em Cultura e Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Logo no primeiro dia de aula a professora disse a frase que definiria meu estilo de vida: "VIAJAR é um formador de identidade, hoje é mais importante dizer 'para onde se foi' do que 'o que se tem', é ser cidadão do mundo".

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